As estruturas dedicadas à condução de águas superficiais ou canalizações de extensão limitadas são denominadas Obras de Arte Correntes ou OACs. Constituem Obras de Águas Correntes a construção de valetas, bocas-de-lobo, sarjetas, bueiros, galerias, descidas de água em degraus e uma série de outros dispositivos.
A determinação da geometria e os detalhes dos projetos-tipo são normatizados por órgãos fiscalizadores municipais e estaduais mas, em geral, utilizam-se as diretrizes do DNIT, que oferece um catálogo com elementos para diversas finalidades.
A escolha do tipo de dispositivo, do posicionamento em campo, da quantidade de elementos e suas relações espaciais é apresentada no Projeto de Drenagem, cujo dimensionamento inicial se dá no Estudo Hidrológico, que irá dimensionar qual o volume de água a ser conduzido e para onde direcionar os fluxos.
O termo Obras de Arte Especiais é aplicado a estruturas de transposição, como pontes, viadutos, passarelas de pedestres, túneis, entre outros. São obras complexas, e cada OAE é única pois destina-se a propósitos muito específicos introduzidas em locais específicos. Requer estudos e projetos de infraestrutura complexos, pois os desafios de introduzir um viaduto ou uma passagem inferior em uma rodovia ou centro urbano são tão adversos quanto a concepção de uma ponte.
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